sábado, 29 de novembro de 2008

Estória de um bule

jogo completo


bule

Tenho uma estória engraçada para contar.Na postagem anterior escrevi sobre minha nova aquisição na cozinha, mas omiti um fato:o moço que me vendeu tinha esquecido de embrulhar junto com o jogo o bule de chá.Fiquei um tanto assustado quando descobri o ocorrido, mas como veio comigo a tampa do bule preferi acreditar que o rapaz tinha apenas esquecido de colocar o bule no embrulho, que foi feito todo com papel de seda vermelho( adorei esta forma de embrulhar).Voltei na feira da praça XV, horas depois e a barraca já estava vazia.Me assustei bastante.Procurei manter a calma durante toda semana,mas sempre com uma pulga atrás da orelha!Será que o vendedor fez isso propositalmente ou foi apenas um esquecimento?
Hoje, Sábado, acordei bem cedo ,literalmente ,enfiei a tampa do bule no bolso e fui ver o que tinha acontecido.Foi uma grande surpresa quando cheguei na feira e passando pelas barracas vi o bule sem tampa numa barraca,mas quando vi era uma senhora q estava tomando conta.Falei logo o que tinha ocorrido,ela duvidou um pouco e me pediu para mostrar a tampa.Mas nem deu tempo direito,vieram logo se aproximando de mim, dois senhores bem simpáticos explicando que o vendedor ficou bastante preocupado também com o fato,pois tinha pago em espécie e não tinha deixado nenhuma referência para ele me procurar.Soube também o nome dele,Nabil,que agora não vai se ausentar desta feira por um periodo por ser carnavalesco carioca.Então se algum dia ele ler isto aqui ,quero deixar aqui o meu agradecimento a ele e aos outros integrantes da feira que guardaram este bule para mim.
No Rio de Janeiro ainda guarda boas pessoas apesar da propaganda negativa que fazem a nosso respeito!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Porcelana Mauá

porcelana mauá

Sábado resolvi dar uma volta pela feira da praça XV, aqui no Rio de Janeiro.Estava disposto a encontrar um jogo de chá a um preço módico que pudesse pagar e com estilo. O lugar é estranho,mas bem interessante pois fica perto da Estação das Barcas para Niterói na Baía de Guanabara.Acho que fiz uma opção acertada, encontrei este belo aparelho de Porcelana Mauá que segundo as pessoas mais velhas tinha um certo nome nos anos 40 e 50.Fiquei muito satisfeito!

porta-utensílios


Esta semana comecei a organizar ,verdadeiramente, a minha cozinha, tenho remexido nos armários daqui de casa, retirado objetos e fazendo uma lista de prioridades para reposição de utensílios mais novos e adequados a esta nova opção.E também registrá-los,já que pouco registrei minha vida até agora.Estes talheres de bambu foram comprados numa feira de artesanato na Praça da República em São Paulo, adorei encontrar essas pecas por lá.Embora não sendo usados profissionalmente eu ,particularmente, não acho nada melhor para mexer numa panela que uma colher de pau!(bambu,no caso! rss)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

futura compota

sapotaceae
Este é um fruto chamado sapoti,que segundo minha familia era muito comum ter pés de sapoti(Sapotizeiros) nos quintais das casas antigamente , onde crianças geralmente brincavam na árvore deste e o comiam muito.Lembra um pouco o caqui no sabor,com uma polpa marrom translúcida, perfumada e doce.Andei lendo sobre, e descobri que o sapoti, também chamado chiku, mespel, naseberry, sapadilla, snake fruit ou sawo, é consumido ao natural ou em forma de geléias, sorvetes, refrescos e xaropes.
O látex produzido pela planta, originária da América Central e do Sul é conhecido como chiclete e é extraído do tronco e ramos da planta para ser utilizado na fabricação de goma de mascar, hábito que nos remete à cultura Pré-colombiana. O fruto é rico em açucar e não possui ácido, porém quando verde, apresenta tanino adstrigente, que desaparece naturalmente quando completamente maduro.

repolho roxo

repolho roxo
O repolho é uma hortaliça de cabeça formada pela sobreposição de folhas. Destaca-se como fonte de vitamina C. Também fornece vitaminas B1, B2, E e K, além de sais minerais, sobretudo cálcio e fósforo. É uma das hortaliças de uso mais antigo, desde cerca de 2000 anos antes de Cristo. É originária da Europa Mediterrânea e Ásia Menor. O repolho é uma Brássicacea, assim como a couve, o brócolis, a couve-flor, a couve-chinesa e o rabanete.
O repolho roxo é rico em antocianinas, os mesmos pigmentos que fazem a fama da uva e do vinho. Seu grande poder é o de afastar o risco de infarto. O repolho branco, desbotadinho, não contém essas substâncias. O selênio, nutriente que ajuda a manter a pele saudável, aparece mais no repolho roxo. E tem o dobro de fósforo, essencial para os ossos.
Sendo assim , além de bonito plasticamente ,é bastante saudável!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

aula de peixe num linguado










Praticamente chegou o fim do ano , como tenho estado muito ocupado com provas e estudos, nem tenho conseguido postar como queria as fotos do blog.Esta foi uma das aulas práticas do início do curso da Unirio, bem rápida mas muito interessante qdo o chef nos mostrou em alguns peixes como se pode retirar o melhor deles. Foi apenas uma apresentação da matéria prima , vamos dizer assim. Mas só de ver a habilidade e o jeito bem humorado do chef nos passar essas informações e outras ( deixo as outras para outra postagem aqui) deu para sentir como deve ser bom trabalhar no que se gosta hehe Aliás seria o correto e justo para qualquer ser humano ..pena que a vida nem sempre é tão bacana para todos.
Bom, felizmente continuo a me esforçar a fazer este curso a tanto tempo adiado na minha vida.Parafraseando um amigo , acho q comecei a resolver uma das minhas taras ..a cozinha!!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Flores-de- Himeneu

botões de himeneu
Conta uma lenda que o príncipe Amáraco, filho do rei de Chipre, dedicava-se à arte de fabricar perfumes. Um dia, ele conseguiu criar uma fragrância única, surpreendentemente agradável, e ficou maravilhado com sua criação mas, ao carregar o jarro que continha este perfume, deixou-o cair ao chão e quebrar-se, perdendo o raro perfume. Profundamente entristecido, o jovem começou a definhar, até morrer. Reconhecendo a dedicação do jovem príncipe, os deuses transformaram seu corpo sem vida numa planta muito aromática: a manjerona, também conhecida como amáraco.

Originária do nordeste da África e do Oriente Médio até a Índia, a manjerona (Origanum majorana L.; Majorana hortensis M.) é uma planta herbácea da família das Labiadas - a mesma da hortelã, melissa, orégano, tomilho, alecrim e manjericão. Acredita-se que a manjerona foi introduzida no Ocidente durante a Idade Média, possivelmente pelas Cruzadas. Popularmente, a manjerona também é conhecida como manjerona-verdadeira, majerona-inglesa, flor-de-himeneu, majerona-hortensis e amáraco.

A mitologia grega faz referência à manjerona como a erva preferida de Afrodite, a deusa do amor, que a teria usado para curar as feridas de Enéias. Aliás, para o povo grego, a planta era símbolo da felicidade, tanto que era plantada na frente das casas como sinal de boas-vindas. Gregos e romanos a usavam para tecer coroas para os recém-casados e até hoje a erva é associada à felicidade conjugal. Usada na Antiguidade como afrodisíaco, também apresentava propriedades relaxantes: o poeta Virgílio destaca seus poderes para favorecer um sono repousante e tranquilo. O responsável pelas propriedades medicinais da manjerona é seu princípio ativo, constituído por tanino e óleo essencial, que garante o efeito expectorante e digestivo. Na forma de chá, a erva pode ajudar no tratamento contra o reumatismo e todas as formas de artrite. A inalação feita com a erva ajuda a eliminar o muco nas gripes e resfriados, prevenindo sinusite. Na cosmética caseira, a planta é usada em banhos relaxantes e como tônico capilar. Na aroma terapia, sua fragrância suave e calmante aquece e reconforta, daí sua ação benéfica sobre o sistema nervoso. O óleo essencial atua positivamente no metabolismo e nos órgãos genitais.

Com tantas virtudes fitoterápicas e aromáticas, a manjerona acabou chegando à cozinha. E com boas razões, pois a erva enriquece o sabor dos alimentos e ainda estimula os processos digestivos. De odor penetrante, sabor quente e levemente picante, a manjerona pode substituir o tomilho (ou ser combinada com ele) em algumas receitas, sendo o condimento preferido para temperar assados, molhos para carnes, costeletas, etc. Nas pizzas e molhos de tomate, cumpre com louvor a função do orégano. É preciso observar, porém, que a manjerona é mais doce e perfumada que estas ervas.

Planta melífera que na Europa, o suco da manjerona já foi muito usado para lustrar móveis e tingir lãs de vermelho-púrpura. Hoje, em muitos países, indústrias especializadas utilizam a erva para aromatizar bebidas, condimentos, carnes, sopas em pó, sorvetes, balas, etc. Como relaxante, a manjerona pode ser combinada com o alecrim e a menta, no preparo de um delicioso banho calmante. O vinagre feito com a erva também pode ser misturado na água do banho ou friccionado no corpo para se recuperar do cansaço físico.

Particularmente tenho uma predileção por esta erva ,como o tomilho.Como tenho comprado sempre,e agora tenho estudado, achei interessante publicar esta estória
que descobri no momento.E veio numa das vezes este lindo ramo de botões das flores da
manjerona, agora , flores-de-himeneu !!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mais uma versão da panzanella ...rsss...a minha..

Andei vendo receitas de panzanella influenciado por um papo com um amigo que tem me mostrado várias fotos e receitas bem interessantes!Então resolvi fazer! Mas me ocorreu um pequeno problema, minha companhia neste almoço não podia comer pepinos pois queixavasse de não conseguir fazer a digestão do próprio.Então comecei a ver as possibilidades de mudar a receita.Descobri várias formas de fazer ,mas nenhuma me agradou muito tanto quanto esta do Trem Bom, outro blog.Enquanto passeava no mercado tentando resolver o impasse, me veio a cabeça de exprimentar usar pepinos em conserva pois achei que seriam mas digestivos(nem sei o porque exatamente..)
Bom com os ingredientes na mão resolvi ir pra receita e ficou muito bom e não fez mal a ninguém!ahh esqueci ainda acrescentei na receita uma colher de sobremesa de balsâmico misturado no vinagre e fiz o molho em grande quantidade e reguei suavemente a panzanella, antes de deixá-la na geladeira alguns minutos antes de servir...bom é isso!